Num momento comovente e decisivo para o clube e para o país, Diogo Costa, capitão do FC Porto e guarda-redes titular da seleção portuguesa, recusou propostas de destaque de Manchester United e Manchester City, reafirmando o seu compromisso com o clube que o viu crescer.
Após semanas de especulação e com uma proposta de 60 milhões de euros (£51M) em cima da mesa, proveniente de ambos os clubes ingleses, Costa dirigiu-se com emoção aos colegas de equipa, dirigentes e adeptos — declarando que nenhuma oportunidade no estrangeiro superaria o vínculo que tem com o Porto. Aos 25 anos, o guardião, que ingressou na academia azul e branca com apenas 11 anos, descreveu o clube como “o único lugar onde me sinto verdadeiramente em casa.”
“Este clube deu-me tudo — a carreira, o crescimento, a identidade. Uso este símbolo ao peito desde criança e, enquanto sentir amor e confiança desta cidade, não tenho razões para sair,” terá dito Costa durante uma reunião interna que emocionou os presentes.
A decisão surge apesar de ambos os clubes de Manchester estarem dispostos a acionar a cláusula de rescisão de 75 milhões de euros (£64M) e oferecerem um salário significativamente superior ao atual. Em resposta simbólica e firme, o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa está a finalizar um novo contrato milionário que supera as ofertas salariais dos gigantes da Premier League.
O novo vínculo contratual de longa duração prevê um salário superior a 6 milhões de euros por época, um aumento substancial face aos atuais 2,5 milhões, tornando Diogo Costa no jogador mais bem pago da história recente do FC Porto. O contrato, válido até 2030, incluirá ainda prémios por desempenho, direitos de imagem e uma cláusula de rescisão revista em sinal de confiança mútua.
“Vamos fazer tudo para honrar esta lealdade,” revelou uma fonte interna do clube ao jornal A Bola. “Ele podia ter seguido o dinheiro, mas escolheu o Porto. Isso merece reconhecimento.”
A reputação de Costa subiu em flecha nos últimos meses, especialmente após a sua exibição histórica no Euro 2024, onde se destacou ao defender três grandes penalidades numa só disputa — um feito inédito na história do Campeonato Europeu. O selecionador nacional Roberto Martínez elogiou-o como “a joia mais escondida da Europa”, destacando a sua calma, leitura de jogo e reflexos de classe mundial.
Com 197 jogos realizados pelo FC Porto e oito troféus conquistados, incluindo dois campeonatos da Primeira Liga e três taças internas, Diogo Costa tornou-se símbolo de liderança e devoção ao clube e à cidade que o formaram.
Enquanto o Manchester United continua à procura de um sucessor para André Onana e o Manchester City avalia alternativas para uma possível saída de Ederson para a Arábia Saudita, a recusa de Costa representa não só um desfecho surpreendente no mercado, como uma vitória emocional e simbólica para o FC Porto.
O clube já trabalha nos pormenores finais do novo contrato. Os adeptos celebram não apenas a permanência de uma estrela, mas também a reafirmação da alma portista. Diogo Costa acaba de fazer, para muitos, a defesa mais importante da sua carreira — salvar o seu futuro no clube que o viu nascer.